“Quando se fala em CAVALHADA, remonta-se às lutas da época das Cruzadas em que os Cristãos, chefiados pelo rei Carlos Magno, davam combate à idolatria defendida pelos Mouros, sob o domínio do Sultão da Turquia. Essa história cheia de emoções e fanatismo é revivida, em sua essência, pelas Cavalhadas, trazidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses, sob a forma de espetáculo histórico-religioso, constituindo, hoje, páginas de estudo e desenvolvimento do folclore brasileiro.
Em vários estados brasileiros, essa batalha é reproduzida anuamente. A Cavalhada chega a Mato Grosso no ano de 1769 e fixa-se em Poconé, como ato de louvação aos Santos Padroeiros, em especial ao Divino Espírito Santo e ao Glorioso São Benedito. Ainda não se conhece nenhum registro da data da chegada da Cavalhada a Poconé, mas sabe-se que durante todo o período de sua existência sofreu diversas interrupções. A última ocorreu no período de 1956 a 1990, quando, quase que num tímido gesto oposicionista ao progresso e a razões internas a Cavalhada hibernou por longos 25 anos.
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Quando chega o mês de junho, chega a Festa de São Benedito e volta a Cavalhada, amparada e sustentada pelos corações saudosos dos cavaleiros poconeanos, transcendendo gerações e gerações. São orgulhosos avôs saudando seus netos, pajens e cavaleiros em acontecimento que faz transbordar de alegria e orgulho os corações poconeanos/pantaneiros, num espetáculo de cultura e rara beleza. É hora de comear... corações palpitam, mãos ficam frias, a emoção aflora. A luta está se aproximando, vai começar a batalha. Uma peça teatral medieval é encenada em sucessivas lutas, articuladas por jogos com carreiras hípicas entre cavaleiros do exército Mouro e do Cristão, com participação dos pajens e a ilustre Rainha que adorna a trama.”
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Texto extraído do folheto de divulgação da Cavalhada 2010.
`Parabéns Alyce,a sua beleza marcou mais uma pagina da nossa tradição poconeana`
ResponderExcluirUma das mais belas rainhas da cavalhada, mais uma vez Amin e Joana arrazaram!
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